Parque de Serralves
É uma das atracções de Serralves, uma das principais instituições culturais portuguesas e das mais relevantes da cidade do Porto e do Norte de Portugal. A origem do Parque de Serralves, que hoje tem 18 hectares, remonta a 1923 quando Carlos Alberto Cabral, segundo Conde de Vizela, herda a Quinta do Lordelo, propriedade de veraneio da família que então ficava nos arredores do Porto. A sua história divide-se em três momentos: o jardim de finais do século XIX da Quinta do Lordelo – provavelmente desenhado por um dos viveiristas da cidade, e inspirado nos modelos victorianos de final de oitocentos – e a Quinta do Mata-Sete – o Conde foi ampliando a propriedade até aos anos 40 do século XX –; o jardim de Jacques Gréber para a Casa de Serralves; e a paisagem do Museu de Arte Contemporânea. Foi em 1925, depois de visitar a Exposition Internationale de Arts Décoratifs et Industriels Modernes, em Paris, que o Conde decidiu convidar o arquitecto Jacques Gréber a desenhar um novo jardim. Adquirido pelo Estado Português em 1986, o Parque de Serralves abriu ao público no ano seguinte. O seu património arbóreo e arbustivo, com vegetação autóctone e exótica, inclui cerca de 4000 exemplares de plantas lenhosas, representando sensivelmente 200 espécies e variedades. Serralves organiza visitas guiadas e temáticas ao Parque com alguma frequência.